NOVO DICIOMÁRCIO BERÇAL DE PALAVRAS

V 1.03

A

AMBROXOL
am.bro.xol
1 pessoa xarope, alguém chato ou inconveniente.

AMOR VERDADEIRO
a.mor ver.da.dei.ro
1 empregado quando se conhece qualquer pessoa que se gostaria de pegar.

ANDERSON
an.der.son
1 esquivar-se de uma corbata (ver corbata). 2 dar o fora em alguém. 3 esquivar-se de algum compromisso ou combinado.

AZEDAR
a.ze.dar
1 quando uma coisa dá errado, não sai como deveria ou procede negativamente. 2 dar ruim.

B

BALOUBET DU ROUET
ba.lou.bet du ro.uet
1 refugar 2 querer algo, mas desistir de última hora - geralmente uma coelhada (ver coelhada).

BAUDUCO
bau.du.co
1 o pênis ereto. 2 pau duro, ereção.

BERÇO
ber.ço
Proveniente de “berço de bactérias”, xingamento utilizado por um casal de amigos quando ela descobriu que ele possuía uma doença venérea. 1 adjetivo por essência pejorativo, quando não utilizado com complemento, quer dizer que é algo ruim. Ex: “Essa sua comida ficou um berço” 2 quando utilizado com um complemento, o termo berço só aplica intensidade. Ex: "essa mina é um berço de gostosura”. 3 usado em qualquer palavra para torná-la “engraçada”, sem necessariamente ser pejorativo. Ex: “foi treinar hoje na Smartberço?”. 4 alcunha da República do Principado, não tendo cunho pejorativo.

BERÇONERA
ber.ço.ne.ra
1 reuniões para assistir a jogos de futebol no Berço (ver Berço). 2 qualquer festa no Berço.

BICHINHO
bi.chi.nho
1 o vírus da AIDS, HIV.

BICO
bi.co
Derivação de “B. do Corvo” 1 ressaca. 2 qualquer estado físico de alto grau de debilitação. 3 estado deplorável de um objeto. Ex: “A Roberço está no bico” (ver dementador).

BIGORNA
bi.gor.na
1 mal olhado, mal agouro, energia negativa proveniente de outrem que lhe causa mal físico ou psicológico. O. de bigorna: olho gordo.

BOLA
bo.la
1 felação.

BOLA NA REDE
bo.la na re.de
1 coito desprotegido com ejaculação interna. 2 gozar dentro.

BOTE
bo.te
1 ato ou efeito de ir embora. Derivação de “pegar o b.”.

BRILHAR
bri.lhar
1 destacar-se positivamente em um grupo ou tarefa. 2 chamar atenção de modo positivo.

C

CABELINHO
ca.be.li.nho
1 doce, LSD.

CAJU E CASTANHA
ca.ju e cas.ta.nha
1 Improvisar, fazer um discurso espontaneo e rapido, como se fosse um repente. 2 ter que dialogar em ingles em alguma ocasiao com certa fluência

CALÇADO
cal.ça.do
1 precavido, prudente. 2 sexo com preservativo.

CARTÃO
car.tão
1 proibição de se realizar alguma atividade por parte de um cônjuge. 2 impedimento de se realizar alguma atividade por parte de qualquer pessoa com a qual você tenha ligação emocional ou afetiva.

CHAEL SONNEN
cha.el son.nen
1 falastrão. 2 gente que fala muito sobre alguma coisa mas na hora nunca tem o desempenho prometido.

CHAPOLIN
cha.po.lin
1 quando a pessoa fica na dúvida sobre realizar alguma atividade, ameaça ir mas volta atrás.

COELHADA
co.e.lha.da
1 sexo (pode ser também empregado para o mesmo fim o termo “coelhiça”, que é apenas uma derivação com uso da dislexia).

COELHAR
co.e.lhar
1 transar. 2 praticar coelhada.

CORBATA
cor.ba.ta
Do espanhol: gravata. 1 dar um beijo em alguém.

CORTAR BAMBU
cor.tar bam.bu
1 falar besteira, bobagem. 2 contar mentira, algo que não exista. 3 falar algo que não faz sentido.

D

DADALTO
da.dal.to
1 palavra usada como interjeição somente para expressar algum som. 2 Palavra coringa, geralmente empregada para sinalizar positivamente alguma coisa. Ex: “Então está fechado o role amanhã?” – “Dadalto”.

DEMENTADOR
de.men.ta.dor
1 pessoa com a habilidade de sugar a energia boa de pessoas ou ambientes. 2 quem traz a bigorna (ver bigorna). 3 Roberço.

DESCALÇO
des.cal.ço
1 algo sem prévio planejamento, imprudente, no espírito da Libertadores (ver Libertadores) 2 Sexo desprotegido

DISLEXIA
dis.le.xi.a
Confusão proposital entre palavras e sílabas das mesmas em uma frase. Ex: "Colei no aniversura do Doçário", "Pega aí o coelhão do Violícia".

E

É O QUE TEVE
é o que te.ve
1 expressão de conformidade. 2 quando acontece algo indesejado, mas que tem que ser aceito.

ESCALA FARI
es.ca.la fa.ri
Empregada para fácil classificação no nível dos gulosos (ver guloso), variando de 1 a 5, sendo 1 a pior mulher do mundo e 5 a melhor, algo praticamente inatingível. Nesse contexto, 2 é algo aceitável, 3 é muito bom, 4 é maravilhoso.

ESCALA PINGUA
es.ca.la pin.gua
Empregada para fácil classificação de gulosos (ver guloso) quanto ao tamanho/peso, sendo que 1 é equivalente a 1 pingua. A escala varia em valores decimais para mais ou menos que 1.

ESPAIA RODA
es.pa.i.a ro.da
1 flatulência de odor repugnante em local público. 2 flatulência de odor repugnante que obriga as pessoas a irem embora.

F

FURIADA
fu.ri.a.da
1 do verbo furiar, transar. Ex: “E ai, furiou ela ontem?”

FURIOSO
fu.ri.o.so
1 advérbio de intensidade. Ex.: "Um homem vai e pega o travesti de manhã, na hora do almoço e às quinze pras sete da noite e chega em casa com o pau furioso".

G

GORDA SABICHONA
gor.da sa.bi.cho.na
1 pessoa gorda que acha que sabe tudo e palpita sobre qualquer coisa, geralmente algo sobre o qual não entende. 2 qualquer pessoa que se acha sabichona.

GORDOTA
gor.do.ta
1 guloso que não é magro, mas também não é gordo e fica um passo acima de gordelicia (ver guloso).

GULOSO
gu.lo.so
1 menina bonita, atraente. 2 qualquer menina. Bumbum g.: bunda bonita.

H

HARLEM
har.lem
Proveniente do fenômeno "Harlem Shake" da internet. 1 alguma muvuca muito grande, aglomeração extrema. Ex: “caralho, peguei um puta harlem trem pra chegar ao trabalho!”.

HOJE NÃO HOJE SIM
ho.je não ho.je sim
1 quando você acha que algo não pode mais dar errado e na última hora algo acontece. 2 jogar cerveja na própria cabeça.

I

-IÇA (sufixo)
-i.ça
Inicialmente, proveniente da dislexia de qualquer coisa misturada com carniça. O fim -iça é empregado no fim de qualquer palavra sem nenhum sentido logico ou de significado.

L

LANCHITOS
lan.chi.tos
1 estímulo sexual manual na genitália masculina realizado por outrem. 2 receber uma punheta.

LIBERTADORES
li.ber.ta.dor.es
1 rolê com espirito de zueira. 2 algo aguerrido, catimbado, com discussão ou briga 3 situação altamente caótica, descontrolada, sem regras.

M

MÃO INVISIVEL DA CACHAÇA
mão in.vi.sí.vel da ca.cha.ça
Do conceito de Mão Invisível do Livre Mercado de Adam Smith. 1 grupo de amigos que se alcooliza sem pensar em destinos previstos, deixando assim a Mão Invisível da Cachaça guiá-los depois.

MÁRCIO
már.ci.o 1 diarreia. 2 qualquer tipo de fezes. M. furioso: diarreia explosiva.

MARÉ VERMELHA
ma.ré ver.me.lha
1 menstruação, mulher quando esta menstruada. 2 molho pardo.

MARISCO
ma.ris.co
1 órgão genital feminino.

MATO
ma.to
1 advérbio de intensidade. Ex: “Tem guloso igual mato nesse role” (ver guloso). 2 usado em fins de frase sem nenhum sentido logico.

MOISÉS
moi.sés
1 ter relação de penetração vaginal com uma mulher na maré vermelha (Ver maré vermelha).

MOTIVADO
mo.ti.va.do
1 vivão (ver vivão). 2 bem-disposto, com vontade de fazer algo.

N

NÓ TÁTICO
nó tá.ti.co
1 quando através de um ato ou argumentação é possível fazer uma outra pessoa ou grupo agir de uma determinada maneira mais conveniente a você.

NOS BRAÇOS DA MÃE
nos bra.ços da mãe
Inspirado na fala do Didi no vídeo "No céu tem pão". 1 quando a pessoa está à beira da morte. 2 morrendo de fome.

O

OFUSCAR
o.fus.car
1 destacar-se negativamente em um grupo ou tarefa. 2 perder o brilho.

OLIVER
o.li.ver
Do programa Teste de Fidelidade do apresentador João Kléber. 1 gastar um tempo xavecando algum guloso (ver guloso).

OUTRA VEZ FLORES
ou.tra vez flo.res
1 expressão usada para exemplificar algo que se repete com muita frequência.

P

PARDINHA
par.di.nha
Proveniente de "bundinha de pardal" com uso da dislexia. 1 empregado para meninas com a bunda nem grande nem pequena, durinha e empinada.

PATA INVISÍVEL DO COELHO
pa.ta in.vi.sí.vel do co.e.lho
Do conceito de Mão Invisível do Livre Mercado de Adam Smith. 1 norteador de coelhadas (ver coelhada) 2 quando duas ou mais pessoas se alcoolizam de forma inconsequente e são guiadas para caminhos libidinosos e amnésicos, mas não necessariamente.

PAU DE SELFIE
pau de sel.fie
1 interjeição utilizada para expressar surpresa ou algo que é impressionando, substituindo "caramba!" ou algo parecido.

PENIS EJECT
pe.nis e.ject
1 ato ou ação de ejetar o órgão genital masculino para fora das calças quando se está pegando alguém em um carro, com intuito de antecipar o coito. 2 a mesma ação, mas em qualquer lugar, não apenas em um carro.

PERFUME
per.fu.me
Da expressão "derrubar o perfume". 1 cancelar na última hora um evento no qual havia confirmado presença. 2 não ir, dar bolo.

PINGOLA CHAPOLIN
pin.go.la cha.po.lin
1 pênis broxa. 2 disfunção erétil total ou parcial.

PIROQUITE
pi.ro.qui.te
1 desanimo, não querer ir para os roles para os quais é convidado. 2 homenagem ao nosso amigo Piroca que nunca está motivado pros rolês (ver motivado).

PITECO
pi.te.co
1 pessoa com sérias dificuldades para se adaptar a novas tecnologias, antiquado.

PRESTENÇÃO
pres.ten.ção
1 choque de realidade. 2 demonstrar costumes corriqueiros considerados chocantes a outras pessoas com hábitos bem diferentes. 3 dar uma chamada de atenção em alguém que está fazendo algo não conveniente. 4 bronca. 5 ação física causada em alguém para que a pessoa fique em estado de atenção.

Q

QUE NEM LOCO
que nem lo.co
1 expressão que indica intensidade. Ex.: "Fui no J&G e bebi que nem loco".

QUERIMBORA
que.rim.bo.ra
1 palavra proferida como um mantra no trabalho quando se quer ir embora a qualquer custo. 2 não estar confortável com alguma ocasião e quer ir embora.

R

RACHAR ELENCO
ra.char e.len.co
1 quando um grupo de amigos se desfaz ou tem uma briga momentânea por causa da atitude de alguma pessoa. As pessoas rachadoras de elenco podem ser chamadas de Marcelinho, Ricardinho ou Rincón, homenagem ao elenco rachado do Corinthians de 2000.

RAPAZ
ra.paz
1 interjeição de reação ao avistamento de um guloso furioso. 2 interjeição usada quando algo azeda (ver azedar) na expressão "Ih rapaz".

ROBERTO BAGGIO
ro.ber.to bag.gio
1 coito interrompido 2 coito desprotegido com ejaculação fora

ROBOCOP
ro.bo.cop
1 menina loira, em geral bonita, mas não necessariamente.

ROGÉRIO
ro.gé.ri.o
De Rogério Ceni. 1 antônimo de rubens (ver rubens). 2 alguém que faz as coisas adiantado ou apressado demais

RUBENS
ru.bens
1 lerdo. 2 chegar atrasado aos compromissos. 3 demorar a entender uma piada ou expressão. 4 repetir uma piada ou fala usada há pouco tempo por alguém do grupo. 5 Tiagota.

S

SÓCRATES
só.cra.tes
1 Pessoa muito alcoólatra. 2 encher a cara como se não houvesse amanhã. Mandar um S.: realizar um evento social onde o álcool é o protagonista.

SUCRILHOS
su.cri.lhos
1 amendoim. 2 qualquer petisco degustado com cerveja.

T

TECO
te.co
Do inglês: tackle. 1 derrubar de forma abrupta outra pessoa na piscina.

TÔ. QUEM VEM?
tô. quem vem?
1 definir como duvidosa sua presença em algum evento, um "talvez".

TOCO Y ME VOY
to.co y me voy
1 envolver alguém numa conversa. 2 ludibriar, ter controle da situação numa discussão ou xaveco.

TRAVESTI GAY
tra.ves.ti Gay
1 termo proveniente do vídeo de Marcelo Rezende, designado para descrever alguém com tendências homoafetivas. Não tem nada a ver com t.: expressão utilizada quando alguma coisa não faz sentido.
UMA GRANDE DIFERENÇA
um.a gran.de di.fe.ren.ça
Quando duas situações distintas acabam tendo o mesmo resultado final. Fala-se então que há uma grande diferença entre elas. Ex:”existe uma grande diferença entre mídia e o povo: é que um pode criar o carisma de uma pessoa, e o outro também”.

V

VANVÊ
van.vê
1 ato ou efeito de chamar a atenção de alguém para ficar ativo.

VIVÃO
vi.vão
1 Pessoa carregada de energia positivas, animada, motivada. 2 pessoa em bom estado de saúde ou com disposição, sem ressaca, o contrário de "no bico" (ver bico).

X

XICUNGUNHA
xi.cun.gu.nha
De Chikungunya. 1 pernilongo. 2 qualquer mosquito.

XUXA
xu.xa
1 menina patricinha que gosta de eventos requintados. 2 quando aplicado a algum evento, significa que o mesmo terá alto nível de glamour. Ex: “Esse seu aniversário vai ser uma xuxisse, Piroca, vanvê”.